Não sei bem o que lhe chame...várias palavras me ocorrem... Fado, Lamento, Desabafo ou apenas um momento de Nostalgia...
Eu nasci nalgum lugar
Donde se avista o mar
Tecendo o horizonte
E ouvindo o mar gemer
Nasci como a água a correr
Da fonte
E eu vivi noutro lugar
Onde se escuta o mar
Batendo contra o cais
Mas vivi, não sei porquê
Como um barco à mercê
Dos temporais.
Eu sei que o mar não me escolheu
Eu sei que o mar fala de ti
Mas ele sabe que fui eu
Que te levei ao mar quando te viEu sei que o mar não me escolheu
Eu sei que o mar fala de ti
Mas ele sabe que fui eu
Quem dele se perdeu
Assim que te perdi.
Vou morrer nalgum lugar
De onde possa avistar
A onda que me tente
A morrer livre e sem pressa
Como um rio que regressa
Á nascente.
Talvez ali seja o lugar
Onde eu possa afirmar
Que me fiz mais humano
Quando, por perder o pé,
Senti que a alma é
Um oceano.
Apesar de esta música já ter um cantinho só seu neste blog, faltava uma coisa... Uma letra simples que se torna bela por isso mesmo...
É isso aí Como a gente achou que ia ser A vida tão simples é boa Quase sempre É isso aí Os passos vão pelas ruas Ninguém reparou na lua A vida sempre continua
Eu não sei parar de te olhar Eu não sei parar de te olhar Não vou parar de te olhar Eu não me canso de olhar Não sei parar De te olhar
É isso aí Há quem acredite em milagres Há quem cometa maldades Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí Um vendedor de flores Ensinar seus filhos a escolher seus amores
Eu não sei parar de te olhar Eu não sei parar de te olhar Não vou parar de te olhar Eu não me canso de olhar Não vou parar de te olhar
P.S.Para quem a queira ouvir, o post chama-se "Felicidade" e é do mês de Julho de 2008...
It's been a while since the last time i heard her...realising now that i've missed her... I present you, Fiona Apple... Enjoy...
I tell you how I feel, but you dont care. I say tell me the truth, but you dont dare. You say love is a hell you cannot bare. And I say gimme mine back and then go there - for all I care.
I got my feet on the ground and I dont go to sleep to dream. You got your head in the clouds and youre not at all what you seem. This mind, this body, and this voice cannot be stifled by your deviant ways. So dont forget what I told you, dont come around, I got my own hell to raise.
I have never been insulted in all my life. I could swallow the seas to wash down all this pride. First you run like a fool just to be at my side. And now you run like a fool, but you just run to hide, and I cant abide.
I got my feet on the ground and I dont go to sleep to dream. You got this head in the clouds and youre not at all what you seem. This mind, this body, and this voice cannot be stifled by your deviant ways. So dont forget what I told you, dont come around, I got my own hell to raise.
Dont make it a big deal, dont be so sensitive. Were not playing a game anymore, you dont have to be so defensive. Dont you plead me your case, dont bother to explain. Dont even show me your face, cuz its a crying shame. Just go back to the rock from under which you came. Take the sorrow you gave and all the stakes you claim - And dont forget the blame. I got my feet on the ground and I dont go to sleep to dream. You got this head in the clouds and youre not at all what you seem. This mind, this body, and this voice cannot be stifled by your deviant ways. So dont forget what I told you, dont come around, I got my own hell to raise.
Há já algum tempo que não vos deixo um presente...Dutty calls... Hoje decidi deixar-vos apenas uma música do outro lado do mundo, novos sons... Enjoy...
Há amores assim Letra: Miguel Majer Música: Miguel Majer e Ricardo Santos
Há amores assim Que nunca têm início Muito menos têm fim Na esquina de uma rua Ou num banco de jardim Quando menos esperamos Há amores assim
Não demores tanto assim Enquanto espero o céu azul Cai a chuva sobre mim Não me importo com mais nada Se és direito ou o avesso Se tu fores o meu final Eu serei o teu começo
Não vou ganhar Nem perder Nem me lamentar Estou pronta a saltar De cabeça contra o mar
Não vou medir Nem julgar Eu quero arriscar Tenho encontro marcado Sem tempo nem lugar
Je t’aime j’adore Um amor nunca se escolhe Mas sei que vais reparar em mim Yo te quiero tanto E converso com o meu santo Eu rezo e até peço em latim
Quando te encontrar sei que tudo se iluminará Reconhecerei em ti meu amor, a minha eternidade É que na verdade a saudade já me invade Mesmo antes de te alcançar É a sede que me mata Ao sentir o rio abraçar o mar
Sem lágrima caída Sou dona da minha vida Sem nada mais nada De bem com a vida
Não é meu hábito fazer relato ou referência a situações pessoais mas, mais uma vez, não podia deixar de o fazer... Esta é para os meus "Xinhos", Maria João e Marco, que este símbolo vos acompanhe para sempre, sejam muito felizes!!!
A música que aqui vos deixo, acho que não preciso de dizer nada...
Spend all your time waiting For that second chance For a break that would make it okay There's always some reason To feel not good enough And it's hard at the end of the day I need some distraction Oh beautiful release Memories seep from my veins Let me be empty Oh and weightless and maybe I'll find some peace tonight
In the arms of the angel Fly away from here From this dark cold hotel room And the endlessness that you feel You are pulled from the wreckage Of your silent reverie You're in the arms of the angel Maybe you find some comfort here
So tired of the straight line And everywhere you turn There's vultures and thieves at your back And the storm keeps on twisting You keep on building the lies That you make up for all that you lack It don't make no difference Escaping one last time It's easier to believe in this sweet madness oh This glorious sadness that brings me to my knees In the arms of the angel Fly away from here From this dark cold hotel room And the endlessness that you feel You are pulled from the wreckage Of your silent reverie You're in the arms of the angel Maybe you find some comfort here You're in the arms of the angel Maybe you find some comfort here
Não é meu costume dar-vos a conhecer detalhes mais pessoais, a não ser mesmo através da música e dos textos que vos deixo.Mas, desta vez não podia deixar de partilhar a experiência que foi ter tocado no Rock in Rio Lisboa-2008.
Toquei no Palco Sunset, que em dimensão não se compara sequer ao Palco Mundo, mas naqueles minutos, pareceu-me o maior palco do mundo!Fosse pela música, ou pelos músicos com quem toquei, a experiência foi em tudo grande!Grande no nervosismo do dia anterior e dessa manhã, grande na vontade de fazer um bom concerto, grande no "susto" que foi ver tanta gente à minha frente, grande no prazer que me deu ter ajudado os THE AGENCY a concretizar um sonho, tocar num dos maiores festivais(se não o maior) de música do mundo, e fazê-lo bem!Com alegria, determinação e muita qualidade! Aos THE AGENCY, obrigada por me terem dado a oportunidade de partilhar com vocês aquele que eu sei, era um sonho que de um momento para o outro se tornou numa bela realidade! Aos outros elementos do Quarteto de Cordas: Sidónio, João Paulo e Guilherme, obrigada por terem aceite o desafio que vos fiz de tocar com os THE AGENCY, naquilo que pretendia ser um momento bem passado, e que, no fim, se revelou uma experiência inesquecível! A todos os que assistiram, obrigada pela força que nos deram e pelo vosso entusiasmo pela música dos THE AGENCY!
"Quero mais!", são as palavras que se têm passeado na minha mente desde dia 6 de Junho... "Let's do it again!", se pudesse, já amanhã...
Obrigada João, André, Mike, Hélder, Joyce!Obrigada por tudo!Pela vossa música, pela vossa "boa onda", por terem recebido estes quatro intrusos, um dia apelidados pelo André de:"Amazing Strings", todos os dias o fizeram, com alegria e "Good Vibes"!
Claro que, a vocês que estão a ler, um agradecimento pela atenção que me dispensaram e, como sempre, não podia deixar de vos dar mais um presentinho...
Senhores e Senhores, Meninos e Meninas,... Os THE AGENCY
A todos os que têm acompanhado a minha aventura "bloguística", obrigada! Foram hoje atingidas as 1000 visitas! Que todas vos tenham proporcionado bons momentos através dos "presentes" que aqui vos vou deixando... Espero que possam continuar a acompanhar esta que tem sido, para mim, uma boa aventura.
Mais uma vez, obrigada!
Agora deixo-vos mais um "presente", espero que gostem! São portugueses e chamam-se : "The Agency"...
As life itself, everything must come to an end... It's with sadness that i now give you this...
Dwelling terminou. 2000-2008
Nada é eterno. É com pesar que comunicamos o fim de Dwelling. Morre assim este projecto, sem direito a velório ou um Requiem que cante a sua glória. Deixa-nos a nós muitas saudades, memórias de muitas alegrias e algumas vitórias, ao lado de algumas lágrimas e correspondentes derrotas. Aproveitamos para agradecer a quem nos apoiou, a quem nos amou, e a todos aqueles que nos criticaram também - já que pelo menos não ficaram indiferentes.
Once upon a time... There was a man. He had a Dream...to reach out to the world through music. Four other people joined him in this journey, and his Dream was now THEIR DREAM...
Em altura de nostalgias, sejam estas de ideais políticos ou de uma simples união que um dia fez a força, ideiais à parte, não podia deixar de fazer uma pequena homenagem a este que foi, é e será para sempre, uma das grandes referências da música portuguesa: ZECA AFONSO...
Canção de Embalar
Dorme meu menino a estrela d'alva Já a procurei e não a vi Se ela não vier de madrugada Outra que eu souber será p'ra ti
Outra que eu souber na noite escura Sobre o teu sorriso de encantar Ouvirás cantando nas alturas Trovas e cantigas de embalar
Trovas e cantigas muito belas Afina a garganta meu cantor Quando a luz se apaga nas janelas Perde a estrela d'alva o seu fulgor
Perde a estrela d'alva pequenina Se outra não vier para a render Dorme qu'inda a noite é uma menina Deixa-a vir também adormecer
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor, e o que nos ficou não chega para afastar o frio de quatro paredes. Gastámos tudo menos o silêncio. Gastámos os olhos com o sal das lágrimas, gastámos as mãos à força de as apertarmos, gastámos o relógio e as pedras das esquinas em esperas inúteis. Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada. Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro! Era como se todas as coisas fossem minhas: quanto mais te dava mais tinha para te dar. Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes! E eu acreditava! Acreditava, porque ao teu lado todas as coisas eram possíveis. Mas isso era no tempo dos segredos, no tempo em que o teu corpo era um aquário, no tempo em que os teus olhos eram peixes verdes. Hoje são apenas os teus olhos. É pouco, mas é verdade, uns olhos como todos os outros. Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor... já não se passa absolutamente nada. E, no entanto, antes das palavras gastas, tenho a certeza de que todas as coisas estremeciam só de murmurar o teu nome no silêncio do meu coração.
Não temos nada que dar. Dentro de ti Não há nada que me peça água. O passado é inútil como um trapo. E já te disse: as palavras estão gastas. Adeus.
Para muitos, este nome apenas os leva a pensar em imagens...a mim, leva-me numa viagem através de um universo musical que se torna belo pela sua simplicidade...
"He Poos Clouds"
Enjoy...
Fallen Angel...
Talvez a tristeza seja a palavra de ordem nesta música...um violino que se lamenta, uma voz dispersa, uma atmosfera quase fúnebre...
Um anjo caído...
Mais um feliz acaso...Uma versão muito interessante, de uma das mais belas árias de ópera, por uma das mais belas vozes do soul...I hope you enjoy it as much as i did...
"Nessun dorma!Nessun dorma! Tu pure, o, Principessa, Nella tua fredda stanza, Guardi le stelle Che tremano d'amore E di speranza.
Ma il mio mistero è chiuso in me, Il nome mio nessun saprá! No, no, sulla tua bocca lo dirò Quando la luce splenderà!
Ed il mio bacio sciogliera il silenzio
Che ti fa mia!
(Il nome suo nessun saprá!...
e noi dovrem, ahimé, morir!)
Dilegua, o notte!
Tramontate, stelle!
Tramontate, stelle!
All'alba vinceró!
Vinceró, vinceró!"
Talvez este devesse ter sido o primeiro post neste blog... A música que aqui vos deixo foi, sem dúvida, a que me fez decidir o que eu queria fazer para o resto da minha vida:TOCAR VIOLINO... Enjoy...
Conheci esta música através de uma das obras-primas do Mestre David Lynch.A versão original pertence a Tim Buckley, a que aqui vos deixo é dos "This Mortal Coil".É para mim uma das mais bonitas canções que ouvi nos últimos tempos...Que ela vos toque como a mim me tocou...Enjoy...
Mysteries of Love ( Lyrics by David Lynch, Music by Angelo Badalamenti / Live )
Sometimes A wind blows And you and I Float In love And kiss forever In a darkness And the mysteries of love Come clear And dance In light In you In me And show That we Are Love
Sometimes A wind blows And you and I Float In love And kiss forever In a darkness And the mysteries of love Come clear And dance In light In you In me And show That we Are Love
Music expresses that which cannot be said and on which it is impossible to be silent. Victor Hugo
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Biography: Samuel Barber's music, masterfully crafted and built on romantic structures and sensibilities, is at once lyrical, rhythmically complex, and harmonically rich. Born 9 March 1910 in West Chester, Pennsylvania, Barber wrote his first piece at age 7 and attempted his first opera at age 10. At the age of 14 he entered the Curtis Institute, where he studied voice, piano, and composition. Later, he studied conducting with Fritz Reiner.
Esta é para mim uma obra-prima do repertório violinístico.Carregado de virtuosismo, emoção e sentimento, este concerto para violino e orquestra, vale por aquilo que nos transmite aquando da sua audição.
Listen and enjoy...
Composer Note:
The first movement — Allegro molto moderato — begins with a lyrical first subject announced at once by the solo violin, without any orchestral introduction. The movement as a whole has, perhaps, more the character of sonata than concerto form. The second movement — Andante sostenuto — is introduced by an extended oboe solo. The violin enters with a contrasting and rhapsodic theme, after which it repeats the oboe melody of the beginning. The last movement, a perpetual motion, exploits the more brilliant and virtuoso characteristics of the violin.
Foi por mero acaso que descobri este projecto de nome - "Yang Bang Ean". Para mim, um dos melhores acasos dos últimos tempos...
"Around this time of year 20 years ago, a young doctor ran out from an explanatory session for plastic surgeons in Tokyo Hospital and headed to the chief doctor. “Sir, I wish to resign and start music.” The next moment, about ten question marks came up to his master’s head. “What do you mean?”
The young doctor is the Korean-Japanese pianist, composer and producer Yang Bang-ean. Ahead of the release of his 5th album, “Echoes,” Yang came to Korea. He recalls that “There were many people who would suit a doctor better than me, and above all, I couldn’t stand not doing music.” "
Pela voz quase etérea, o piano sereno, o violino esvoaçante...achei que valia a pena dar-vos a conhecer esta música.